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Com o enredo Maria Bethânia, a menina dos olhos de Oyá, eu estreei na Mangueira no ano de 2016 e a ideia principal foi entender como vestir, dar visualidade à Mangueira a partir de um diálogo que ora olhava para uma africanidade, por conta da religiosidade da homenageada, ora guardava um pouco dessa ideia do barroco, em função da homenageada ser uma mulher baiana, que dialoga com uma obra muito barroca na ideia da musicalidade. Então é um desfile que se debruça sobre os aspectos de um barroco metálico, associado em alguma dimensão à estética popular de estandartes, de altares, do samba de roda, fazendo uma ponte entre a visualidade sacra e um africanismo muito presente na voz e na obra que a Bethânia apresentou nos seus 50 anos de carreira, para os quais eu olhei para construir a narrativa conceitual do desfile.

Depoimento do artista incluído no trem-galeria da exposição na Central do Brasil

Mais de A menina dos olhos de Oyá – seleção de Daniela Name

Clique para ver cada imagem ampliada e seu crédito

Outras fotos de Mangueira 2016 que integram a instalação Corpo em desfile, apresentada no Paço Imperial e no trem-galeria da Central do Brasil:


Foto do cabeçalho e no trem-galeria

Marco Antonio Cavalcanti/Riotur

Leandro Vieira

Artista, atua no carnaval desde 2015, quando estreou na escola de samba Caprichosos de Pilares. Com passagens pela Mangueira e pelo Império Serrano, atualmente concebe o desfile da Imperatriz Leopoldinense

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