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Angenor, José e Laurindo foi a proposta de enredo que apresentei para a Mangueira de 2022, com a intenção de homenagear três dos mais importantes baluartes da escola: o compositor Cartola, o intérprete Jamelão e o seu mais famoso mestre-sala, Delegado. A ideia foi, justamente em função dessa homenagem, explorar todas as possibilidade de variação e de combinação entre o verde e o rosa. É um desfile em que pode se observar talvez a minha maior possibilidade de combinações cromáticas das cores tradicionais da escola, mas também de nuances e variações e degradês dessas duas cores que ocupam o imaginário do torcedor mangueirense, mas também o de quem olha para o carnaval. Acho também importante e válido destacar a questão dos adereços. A produção da chapelaria, da perucaria, costeiros, o uso de pena, de dobraduras. É um trabalho que marcado por uma demanda e também em função da economia (um carnaval de uma escola realizado durante a pandemia com pouca gordura financeira). Tudo precisava estar no lugar certo para produzir beleza dentro de um contexto escasso. Foi um carnaval que exigiu demais da equipe envolvida no adereço da escola, porque era um carnaval marcado por uma retomada pós-pandemia e por uma escassez de material que precisava ser driblada com a intenção de produzir beleza.

Depoimento do artista incluído no trem-galeria da Central do Brasil

Mais de Angenor, José e Laurindo – seleção de Daniela Name

Clique para ver cada imagem ampliada e seu crédito

Outras fotos de Mangueira 2022 que integram a instalação Corpo em desfile, apresentada no Paço Imperial e no trem-galeria da Central do Brasil:


Foto no cabeçalho e no trem-galeria

Marco Antonio Teixeira/Riotur

Leandro Vieira

Artista, atua no carnaval desde 2015, quando estreou na escola de samba Caprichosos de Pilares. Com passagens pela Mangueira e pelo Império Serrano, atualmente concebe o desfile da Imperatriz Leopoldinense